sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Desabafo

“Como professor de história não sei se devo ensinar meus alunos a respeito da democracia do Brasil, pois eu próprio tenho dúvidas de tal democracia”
Rafael L. Caires

FRASE

"O poder, seja de que cor partidária for, tenta monopolizar a comunicação social"

Inês Pedrosa

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Nosso sistema

Manifesto contra Big Brother Brasil 1, 2, 3, 4... (Rafael L. Caires)

O reality show apresentado todos os anos pela TV Globo é uma fonte inesgotável de consumismo desenfreado e de padrão de beleza pré – estabelecido, como se não bastasse funciona como celeiro de “artistas” que ainda não vingaram na TV brasileira.O Big Brother Brasil é alienante, o tipo de programa que te acrescenta alguma coisa semelhante com coisa nenhuma, estamos voltando a antiga política praticada pelos romanos conhecida como pão e circo, pessoas discutem nas ruas sobre os integrantes do BBB esquecendo-se de olhar a seu redor e ver as dificuldades que passam, esquecem também de cobrar as autoridades responsáveis.
Vivemos em uma etapa muito avançada e perigosa do capitalismo, o sistema tenta a todo custo nos fazer uma lavagem cerebral, o BBB quer nos impor um modo de vida que para a maioria dos brasileiros artistas, (pois para conseguir sobreviver com um salário mínimo tem que ser artista, alias são os verdadeiros artistas) é quase impossível alcançar.
O sucesso do BBB no Brasil diz respeito a esperança que as pessoas têm em incorporar os valores apresentados no programa, pois o reality é um produto que as pessoas consomem, “para se deixar manipular, é preciso incorporar os valores que são propostos, isto é, crer, pois não ocorre manipulação quando manipulador e destinatário não partilham os mesmos valores” (BARROS, 1990, p.45-46).
As pessoas que assistem o BBB percebem que a rotina dos integrantes do “jogo” não é recíproca em relação a sua realidade vivida, mas é a esperança de se assemelhar o máximo possível dos padrões de beleza e de vida, que o impulsionam a assistir o programa.
O objetivo do jogo é totalmente comercial, a merchandagem (propaganda) é a alma do reality, uma forma “sutil” que o capitalismo encontrou para dominar. A roupagem filosófica que o apresentador Pedro Bial utiliza para descrever os personagens em cada paredão, serve de alimento para a alma dos próprios telespectadores, muitos tomam o reality como uma espécie de religião e aí acabam caindo no erro para qual o filósofo Karl Marx alerta “a religião é o suspiro do ser oprimido o íntimo de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma. É o ópio do povo”. (Marx, 2006, p.46).
Dessa forma o programa BBB utiliza-se daquilo que o homem tem de mais belo a “loucura” ou seja à abstração para fins comerciais, se Erasmo de Roterdam estivesse vivo morreria de desgosto ao ver o homem sendo explorado na sua maior fraqueza a loucura, pois “apenas a loucura conserva a juventude e afugenta a importuna velhice” (ERASMO, 1997 p.15).
Nem tudo esta perdido, as pessoas possuem uma arma letal contra esse “mal” do capitalismo chamado Big Brother Brasil, essa arma pode parecer simples mas tem garantia de funcionamento , o controle da TV consegue neutralizar o inimigo que te leva ao consumismo, uma simples troca de canal ou simplesmente o desligar da TV, já te deixa fora tentáculos do BBB, pelo menos parcialmente.
São poucos os meios de comunicação que não sofrem influências publicitárias, os jornais já foram “dominados” o rádio e TV também “não se pode fugir à realidade que a produção dos programas está dominada pelo complexo publicitário, que visa a conquistar cada vez maior público para consumir o que é vendido por seus anúncios” . (ORTRIWANO, 1985 p.58).
Diante disso cabe a cada um selecionar por conta própria aquilo que lhe agrada ou não em relação a qualquer programação em qualquer meio de comunicação seja ele rádio ou TV, o objetivo aqui é fazer um alerta para que as pessoas fiquem mais atentas em relação a tais programas e não se deixem enganar-se.

Obras Utilizadas:

BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria do Discurso : Fundamentos Semióticos . São Paulo: Atual, 1988.

ERASMO de Roterdam . Elogio da Loucura. 2º Ed. – São Paulo : Martins Fontes, 1997.

MARX, Karl. Manuscritos Econômicos e Filosóficos. Martin Claret. 2006

ORTRIWANO, Gisela Swetlana. A Infomação no Rádio: os grupos de poder e a determinação dos conteúdos. São Paulo: Summus, 1985.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

FRASE

"Ser capaz de sentir indignação contra qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo. É a qualidade mais bela de um militante".
Ernesto Che Guevara.
Fonte: http://www.antigreja.hpg.ig.com.br/frasescomunistas.htm

domingo, 9 de janeiro de 2011

Uma publicidade sem freios (Por: Rafael L. Caires)

entendo toda a necessidade da publicidade na TV e não só na TV, como em outros meios de comunicação, porém percebo que atualmente a publicidade principalmente na TV esta faltando com a ética, pois quem tem a oportunidade de assistir as atuais novelas, principalmente as novelas globais que passam de segunda a sábado na TV, percebe que a publicidade já esta sendo inserida no roteiro e nas falas dos personagens, esse tipo de publicidade, sou inteiramente contra, as pessoas que assistem às novelas percebem que estão sendo induzidas, chegando a ser constrangedor muitas vezes.
Os intervalos das programações acabaram se tornando pequenos para capitalismo desenfreado que vivemos atualmente, agora a publicidade esta inserida dentro das programações da TV, não me surpreenderia se lendo um livro ao virar a pagina me deparasse com uma enorme propaganda que tomasse conta da pagina inteira de tal livro e que para continuar minha leitura tivesse que virar mas uma página, às vezes me divirto com tais manobras publicitárias que vejo na TV, raríssimas vezes é verdade, pois na maioria delas tenho uma reação de medo, este medo é motivado por aquilo que pode estar por vir no futuro no que diz respeito à publicidade.
Autor: Rafael L. Caires
Email: rafaellcaires@gmail.com

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

FRASE

"Eu não sou louco,
É o mundo que não entende minha lucidez..."
Raul Seixas

O retorno de Malthus